Jules Verne, um dos pioneiros da literatura de ficção científica, nasceu em 1828 em França e revolucionou o género com as suas narrativas visionárias. Apaixonado pela ciência e pela descoberta, Verne antecipou avanços tecnológicos muito antes de se tornarem realidade. As suas obras não são apenas aventuras emocionantes, mas também reflexões sobre o progresso humano, a curiosidade científica e os limites do desconhecido.
Entre os seus livros mais célebres, destaca-se Vinte Mil Léguas Submarinas, onde apresenta o enigmático Capitão Nemo e o submarino Nautilus, uma criação literária surpreendentemente próxima das embarcações que viriam a ser desenvolvidas no século XX. Outra obra marcante é A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, que narra a corrida contra o tempo de Phileas Fogg numa viagem repleta de desafios. Viagem ao Centro da Terra é também um clássico, conduzindo os leitores a uma expedição fantástica ao interior do planeta, misturando ciência e imaginação de forma única.
O seu impacto na ficção científica e na cultura popular continua a sentir-se nos dias de hoje. Os seus escritos vendem-se em todo o mundo e foi um dos primeiros casos de sucesso no Japão.
A admiração por Edgar Allan Poe, contada aqui e aqui, levou-o a escrever artigos sobre o poeta e escritor norte-americano e a querer completar a As aventuras d’Arthur Gordon Pym (1838).
Ao contrário do seu irmão, foi um aventureiro no papel que não conseguiu tornar-se marinheiro, aparentemente por ter um estômago demasiado sensível às ondulações. Não deixou, contudo, de passar longas temporadas no mar quando se tornou adulto e famoso. Foi no seu primeiro barco, o Saint-Michel, que ele escreveu boa parte dos seus livros de aventuras.
Um documentário produzido pela Frances Telévisions dá um rápido panorama sobre este escritor extraordinário.